Muito se comenta a respeito, mas a maioria das pessoas pouco sabe sobre o Transtorno do Pânico, que é muito sério e tem complicações importantes.
Mais conhecido como síndrome do pânico, é um distúrbio mental que acontece quando a pessoa tem ataques e picos extremos de ansiedade por acreditar que algo de muito ruim irá lhe acontecer.
As crises costumam durar cerca de 15 a 20 minutos e geram vários sintomas físicos e psíquicos, que acentuam o receio de novas crises ocorrerem.
Sem motivo aparente e sem nenhum controle, o portador sente-se ameaçado por tudo e por todos ao seu redor, perseguido, como se sempre quisessem lhe causar algum mal. Subitamente, sente palpitações no coração, mal-estar, medo, falta de ar, boca seca e, um dos principais sintomas, o enorme medo de morrer.
O temor de sofrer um ataque cardíaco também é comum, pois o coração passa a bater descompassadamente e bastante rápido, tornando normal que muitas pessoas procurem prontos-socorros em momentos de crise, com taquicardia e, comumente, vítimas de um pseudo infarto.
O mais comum é que a doença apareça entre o fim da adolescência e o começo da fase adulta, mas pode surgir em outros momentos. Já existem casos relatados de surgimento em crianças e também em pessoas na terceira idade, quando começa a surgir o receio de estarem sozinhos e ou não poderem contar com a presença dos filhos e netos.
As causas ainda são pouco conhecidas, mas estudos apontam a genética, situações de stress prolongado, alterações cerebrais, temperamento explosivo e uso de drogas como possíveis fatores desencadeantes.
O tratamento pode ser realizado através de medicamentos, sempre com acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico e, quanto antes o diagnóstico for realizado, maiores são as chances de reversão do quadro.
De qualquer maneira, sejam quais forem os sintomas ou situações envolvidas, em nenhuma hipótese deve-se adotar automedicação, você pode estar colocando sua vida ou sua saúde em risco.
É fundamental que não se confie em diagnósticos caseiros, na opinião de amigos ou familiares e nem mesmo em “casos iguaizinhos”.
Os textos encontrados na internet, como este, têm apenas caráter informativo superficial, não devem nunca embasar condutas ou conclusões precipitadas. Só um médico especialista pode realizar o diagnóstico corretamente e prescrever o tratamento adequado.